quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A VISÃO DA TERRA PROMETIDA E AS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS

A VISÃO DA TERRA PROMETIDA E AS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS

Quando o avião já estava sobrevoando sobre a Polônia, olhei para baixo pela janela. Foi a primeira visão da terra prometida, primeira visão do alto da terra que Deus prometeu para mim por herança. “Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por possessão” (Salmos 2.8). Eu pedi a Polônia como herança ao Senhor, e tenho certeza que recebi. O avião pousou e todos se dirigiram para o portão de saída, nas cabines da Polícia de Fronteira da Polônia. Ali eles conferem os passaportes. Chegou a minha vez, era o último da fila e a preocupação era grande. A Polônia e o Brasil têm um acordo assinado. Este acordo foi assinado no ano de 2000, acordo de fronteira livre por três meses. Para o tempo maior do que três meses é preciso o visto de permanência. Mas este acordo não significa que eles precisam permitir todos a entrar no país. Na Polônia há poucos anos que tinha caído o regime diabólico “comunismo”. A Polônia sofreu com guerras, e além disto sofreu quarenta e quatro anos de regime comunista, quarenta e quatro anos de leis comunistas. O policial de plantão pediu o meu passaporte, dei a ele, olhou para a foto do passaporte e para mim umas três vezes. A foto que estava no passaporte estava sem óculos, mas neste momento estava usando óculos. Pediu para que eu retirasse os óculos. Retirei, olhou novamente no passaporte e para o meu rosto, chamou outro policial e entregou o meu passaporte. Após uns dez minutos retornou e entregou novamente para o policial que estava na cabine. Eu estava o tempo todo orando em espírito, pois precisava entrar na Polônia, esta era a vontade de Deus. Novamente o policial falou comigo, eu não entendi o que ele queria de mim, mas com um pouco de inglês do segundo grau, entendi que ele queria que eu mostrasse dinheiro para ele, ele queria verificar se realmente eu tinha dinheiro para me manter na Polônia estes dias, meses, que queria ficar na Polônia. Tinha comigo 1.500 Dólares, que a Igreja tinha me dado. Glórias a Deus por estes Dólares! Mostrei para ele estes dólares. Depois de uns 15 minutos nesta guerra espiritual, e muita adrenalina, o policial me entregou o passaporte e me disse que eu poderia passar. Aleluias... Aleluias... Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém.

O meu único contado na Polônia era um brasileiro, não crente, que eu não conhecia. Obtive o número do telefone dele através de uma outra pessoa, e liguei para ele. Pedi se ele não poderia me esperar no aeroporto em Cracóvia, e ele disse que sim, graças a Deus! Ele esteve ali no aeroporto. A mão de Jesus Cristo sempre estava presente na minha vida... Aleluias.

Este brasileiro me levou a uma velha casa, e quando chegamos lá, tinha uma senhora idosa descendente de Turcos nos esperando, pois ela alugava quartos nesta velha casa.

Com este brasileiro tive contato umas duas vezes a depois nunca mais o vi. Algum tempo depois fiquei sabendo que ele retornou para o Brasil.

Agora já estava no campo missionário, as experiências começaram e bem fortes. Esta senhora turca cobrou bem caro o aluguel deste quarto em que morei vinte e oito dias. Ela simplesmente me explorou. A casa tinha sete quartos, banheiro e cozinha, sendo que o banheiro todos os moradores usavam, ou seja, banheiro e cozinha para sete pessoas. Na cozinha, quando chovia, tinha goteiras, molhava tudo, portanto era uma grande imundícia. O banheiro quando se dava descarga no vaso, a água não ia para o esgoto, mas sim voltava para cima, era um fedor tremendo. Certa vez limpei todo o banheiro e a cozinha, depois fui até um mercado para comprar alguma coisa para cozinhar, e quando retornei estava tudo sujo, pior do que antes que tinha limpado. As outras seis pessoas, que moravam nos outros quartos, eram muito desleixados, sujos, usavam as coisas na cozinha e depois não arrumavam nada, não lavavam nem sequer os pratos após o uso. Se alguém quisesse usar alguma coisa na cozinha, antes tinha que lavar, pois estava sempre tudo sujo. Nesta casa morei vinte e oito dias, e depois esta prova acabou. Glórias a Deus... Texto por Pastor Antero Kaczan. Testemunho! Direito autoral, somente permitido para uso pessoal.

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